Assim como ocorre em provas do Enem e Vestibulares pelo país, a Fuvest também surpreendeu com o tema da redação deste ano. Geralmente a questão abordada é relativa aos acontecimentos atuais, seja no Brasil ou no Mundo, mas não necessariamente as bancas examinadoras se prendem as atualidades, e justamente por isso falar de "Utopia" pode parecer um assunto que poucos dominam por não estar circulando nas redes sociais e pouquissimas vezes ter sido abordado pela imprensa em seus últimos editoriais.
Cá para nós não deixa de ser cabuloso para muitos candidatos que concorrem à Fuvest, uma vez que os autores citados não faz parte do cotidiano dos alunos, mesmo que estejam na grade curricular, e tenho a impressão que muitos deles sequer tenham ouvido falar de algum deles.
Segundo informações de quem fez a prova, o tema pedia que os candidatos escrevessem sobre a importância da utopia e comparassem o mundo que busca a utopia e o que não. O objetivo da redação, ainda de acordo com os candidatos, era debater a utopia na sociedade atual: se ela é benéfica ou inútil.
A prova citava o filósofo Thomas More (1478-1535), autor de "Utopia", em que o pensador inglês descreve uma sociedade perfeita. "Utopia" se divide em dois livros. No primeiro, More faz uma crítica à realeza, às perseguições religiosas e à justiça cega da Inglaterra.
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